Quais são as capacidades adesivas de materiais plásticos? Como se ligam materiais orgânicos e inorgânicos? Seria determinado material apropriado para implantes artificiais? No laboratório e com ajuda do SurPASS da Anton Paar torna-se possível responder a estas e outras perguntas relativas às características de superfícies de corpos em estado sólido. Este novo equipamento analítico permite determinar o potencial zeta em corpos sólidos de quase qualquer tamanho e formato, p. ex. em amostras planas, pós depositados ou tampões de fibras. As medições podem realizar-se de forma completamente automática e sem interferências. Graças à elevada sensibilidade do SurPASS consegue-se excelente reprodutibilidade. A aplicação clássica do potencial zeta é a quantificação de tratamentos de superfície, p.ex. para ativar as propriedades adesivas de plásticos. Por princípio, superfícies polímeras apresentam reduzida umectação e fraca adesividade para pigmentos de verniz ou pinturas. Para melhorar a possibilidade de envernizamento de peças plásticas e da adesão do verniz, submetem-se as peças a um tratamento prévio (por plasma, por chama), cuja eficácia e durabilidade podem ser verificadas por meio da medição do potencial zeta. Há possibilidades de aplicação do SurPASS também na fabricação de peças plásticas. Os materiais tradicionais vêm sendo sucessivamente substituídos por materiais compostos, que reúnem as excelentes propriedades de resistência com a vantagem de peso mínimo. Como componentes de reforço utilizam-se nesses materiais compostos fibras de vidro ou de carbono. Consegue-se sua indispensável compatibilidade com a matriz de plástico orgânico por meio da modificação adequada da superfície dessas fibras inorgânicas. Novamente o potencial zeta constitui um parâmetro confiável para caracterizar, por exemplo, o revestimento de uma fibra de vidro com um silano para promover a aderência.